quinta-feira, 11 de agosto de 2011

História Oral

Boa tarde, durante as minhas férias estive em uma palestra sobre história, tradição e memória em São Sebastião, onde me disponibilizaram o material utilizado.
Tem muita coisa sobre memória, história oral, história cultural de um povo, como realizar entrevistas de história oral . Vou disponibilizar um texto que achei interessante:

O QUE É HISTÓRIA ORAL

A história oral é uma metodologia de pesquisa que consiste em realizar entrevistas gravadas com pessoas que podem testemunhar sobre acontecimentos, conjunturas, instituições, modos de vida ou outros aspectos da história contemporânea. Começou a ser utilizada nos anos 1950, após a invenção do gravador, nos Estados Unidos, na Europa e no México, e desde então difundiu-se bastante. Ganhou também cada vez mais adeptos, ampliando-se o intercâmbio entre os que a praticam: historiadores, antropólogos, cientistas políticos, sociólogos, pedagogos, teóricos da literatura, psicólogos e outros.

As entrevistas de história oral são tomadas como fontes para a compreensão do passado, ao lado de documentos escritos, imagens e outros tipos de registro. Caracterizam-se por serem produzidas a partir de um estímulo, pois o pesquisador procura o entrevistado e lhe faz perguntas, geralmente depois de consumado o fato ou a conjuntura que se quer investigar. Além disso, fazem parte de todo um conjunto de documentos de tipo biográfico, ao lado de memórias e autobiografias, que permitem compreender como indivíduos experimentaram e interpretam acontecimentos, situações e modos de vida de um grupo ou da sociedade em geral. Isso torna o estudo da história mais concreto e próximo, facilitando a apreensão do passado pelas gerações futuras e a compreensão das experiências vividas por outros.

O trabalho com a metodologia de história oral compreende todo um conjunto de atividades anteriores e posteriores à gravação dos depoimentos. Exige, antes, a pesquisa e o levantamento de dados para a preparação dos roteiros das entrevistas.

A História Oral é usada em escolas por crianças e jovens para conhecer sua própria comunidade. A conversa sobre o passado recente entre jovens e idosos estreita o relacionamento e valoriza os traços culturais locais, além de fornecer uma nova e envolvente dimensão às histórias regional e familiar porque as integra ao todo mais amplo da memória nacional.

Também tem sido usada em museus como instrumento vivo para transmitir informações e tornar as exposições mais interessantes e dinâmicas. É utilizada no trabalho com comunidades, bairros e grupos de vizinhança porque, além de possibilitar o registro de suas memórias, permite processos de revalorização dos idosos através de um importante papel na reconstrução do passado. Desta forma alarga as possibilidades dessa faixa geracional, continuar contribuindo para
o desenvolvimento das comunidades locais.



-> Daniele Ianni - 3° ano Arquivologia

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Conflito de opiniões entre músicos brasileiros acerca das licenças creative commons

 Como todos sabem, durante a permanencia do cantor e compositor Gilberto Gil no ministério da cultura, este foi o responsável por colocar o selo CC no site do ministério, e tudo mais que isso possa implicar em relação a leis autorais. Porém vemos aqui algum pedaço de pensamento conservador, defensor de copyright, entrave para a disseminação da informação, em especial da música, nos meios de comunicação digital.

Do outro lado, Caetano, apoiado pela maior parte dos compositores que entraram na discussão --Roberto Carlos, Joyce, Jorge Mautner e outros-- se posicionou contra as CC, dizendo que "ninguém toca em um centavo dos meus direitos autorais". 
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Alexandre.